segunda-feira, 7 de março de 2011

Dia internacional da mulher


 
O dia internacional da mulher esse ano caiu numa terça feira de carnaval. Tudo a ver, mulher e carnaval. A alegria que a mulher encontra para viver nas adversidades a torna um ser todo especial. E esse ano foi o ano das mulheres. Os dois maiores países da América do sul têm como seus chefes uma mulher: Argentina e Brasil. Coitado do homem que ainda insiste em não admitir a evolução feminina.

O carnaval é um período de festa de carne a valer, é um período, que, de acordo com o calendário cristão Católico, antecede o jejum de quarenta dias da quaresma. Aí sim, adeus à carne. Surgido no século XI, com a implantação da semana santa o carnaval recebeu várias influências, chegando ao que conhecemos hoje.

E o dia internacional da mulher como e onde surgiu? Surgiu na Rússia pelas mulheres que protestavam contra a falta de pão, de paz, por melhores condições de vida e trabalho. Também Elas não aceitavam a entrada da Rússia na 1ª guerra mundial de 1917. O dia internacional da mulher é celebrado em homenagem a luta dessas guerreiras contra as condições de vida. Lutavam pelo direito ao voto. Nos países socialistas as mulheres gozavam de mais liberdade que nos países capitalistas e tinham voz e vez. Os Estados Unidos, só na década de 60, com o movimento feminista, foi que elas puderam, ou conseguiram sair às ruas para protestarem contra a opressão machista.

Finalmente em 1975 a ONU determinou que 08 de março fosse comemorado o dia internacional da mulher. Mas, por ironia do destino foi exatamente nos Estados Unidos que, em 28 de fevereiro de 1909, pela primeira vez, foi comemorado o dia internacional da mulher. A iniciativa foi do Partido Socialista da América e poucos dias depois a 25 de março de 1911 um incêndio mataria 146 mulheres que trabalhavam em uma fábrica de costura em decorrência das más condições de seguranças.



Mulheres

Elas sorriem quando querem gritar
Elas cantam quando querem chorar
Elas choram quando estão felizes
Elas riem quando estão nervosas

Elas brigam por aquilo que acreditam
Elas levantam-se para justiça
Elas não levam “não” como reposta quando
Acreditam que existe melhor solução.

Elas andam sem novos sapatos para
Suas crianças poder tê-los
Elas não vão ao médico com uma amiga assustada
Elas amam incondicionalmente

Elas choram quando suas crianças adoecem
E se alegram quando suas crianças ganham prêmios
Elas ficam contentes quando ouvem sobre
Um aniversário ou um novo casamento.

Pablo Neruda.

1 comentários:

Tiago Correia disse...

Não conseguir te seguir :s !

Postar um comentário